5 de junho de 2015

Os estereótipos das armaduras vikings

Os vikings foram responsáveis pela confecção de algumas armas que ferreiros de hoje ainda encaram com admiração. Contudo, isso gerou uma pergunta bastante pertinente na cabeça dos historiadores: os engenheiros vikings também eram evoluídos o suficiente para construírem escudos e armaduras capazes de pararem as próprias armas? Sim, eles eram, mas esses itens podem não parecer exatamente com aquilo que imaginamos.

O problema de uma armadura de escamas, popularizada pela televisão, pelo Cinema e pela literatura, é que ela era bastante ineficaz. Em um campo de batalha, tudo o que atrapalha o movimento pode ser uma má ideia. Os principais itens para um viking, então, eram um capacete, um escudo, uma faca e, para arrematar, uma lança ou um machado.

Usando um escudo redondo, eles conseguiam uma boa vantagem protetora que fazia a armadura menos importante - especialmente enquanto estivessem lutando em formação. Vestes acolchoadas provavelmente também eram usadas na maioria das vezes, camadas de peles e panos de fácil adaptação e remoção em casos de necessidade.

Os capacetes, porém, eram muito importantes no conjunto da obra – uma coisa que os estereótipos de vikings que vemos na TV não mostram direito. A ausência de capacetes seria algo comum na época de incursões, entre os séculos XI e X. Inicialmente, os elmos funcionavam mais como bonés de couro endurecido, temporários, que apodreciam em questão de semanas ou dias.

Conforme os embates evoluíam e tornavam-se mais violentos, os invasores vikings desenvolviam melhoras significativas nas armaduras. Em menos de um século das maiores incursões bélicas, a maior parte desses guerreiros provavelmente já ostentava um capacete de metal, herdado de um parente ou tirado de um oponente caído em batalha.

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