O camelo teria sido um animal comum no Império Romano, mesmo
em partes distantes do que hoje é o norte da França e da Bélgica. Uma pesquisa
de Fabienne Pigière, arqueologista do Instituto Real Belga de Ciências
Naturais, indica que os animais sempre encontravam-se nos arredores de grandes
estradas romanas, e que – ao contrário do que se imaginava – eles eram usados
tanto por civis quanto por militares.
Seu estudo, concentrado sobretudo no sítio arqueológico de
Arlon, indica que a maior parte dos ossos são originários de dromedários,
datados do período tardio do Império. Achados de outros vinte e dois sítios
arqueológicos mostram que tanto o dromedário quanto o camelo foram introduzidos
nas províncias nortenhas de Roma, especialmente em ambientes civis, como vilas
e cidades. Embora principalmente bois e cavalos fossem usados para o transporte
de pessoas e mercadorias, é provável que camelos tenham sido por vezes adotados
como animais de carga.
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